"A CGD [Caixa Geral de Depósitos] manifestou disponibilidade para rever a sua posição inicial de 0,15% de aumento médio da tabela para 0,2%, à semelhança do que havia sido apresentado pela restante banca em sede de revisão do ACT [Acordo Coletivo de Trabalho] do setor bancário", referem os sindicatos num comunicado hoje divulgado, na sequência da reunião de negociação realizada na passada quinta-feira.
Segundo adiantam, "a resposta dos sindicatos foi a expectável: recusaram liminarmente esta proposta, tal como já tinham feito com a restante banca".
Para justificar a sua recusa, o Mais - Sindicato do Setor Financeiro (ex-Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) e o SBC recordam que "a CGD acabou de apresentar os lucros até setembro, no valor de 429 milhões de euros, um aumento de 9,4% face aos primeiros nove meses de 2020".
No comunicado hoje divulgado, os sindicatos referem que, "apesar de várias insistências do Mais e do SBC, só depois de meses de espera e já quase no fim do ano se realizou, no dia 04 de novembro, a primeira reunião de negociação de revisão do Acordo de Empresa (AE) da CGD para atualização da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2021".
No encontro, e "atendendo ao atraso no processo para 2021", os sindicatos dizem ter transmitido ainda a "intenção [de] negociar já a revisão da tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária para 2022", lembrando "as boas práticas anteriores, nomeadamente na última negociação, que permitiu a revisão salarial conjunta de 2019 e 2020".
Segundo consideram, este foi "um processo vantajoso para todas as partes e que deveria ser repetido na atual revisão".
De acordo com os sindicatos, no final da reunião da passada quinta-feira "as partes concordaram em rever as suas posições e contribuir para que se obtenha um acordo com a maior brevidade possível".
Leia Também: Cão de família peruana afinal era... uma raposa