Economia europeia prossegue recuperação a bom ritmo
As previsões de outono da Comissão Europeia, hoje divulgadas, apontam para uma recuperação mais rápida do que o esperado da economia europeia, com um crescimento de 5% este ano na zona euro e UE, mas alertam para "riscos muito elevados".
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Economia UE/Previsões:
O executivo comunitário antecipa agora que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 5% em 2021 e 4,3% em 2022 tanto no espaço da moeda única como no conjunto dos 27 Estados-membros, o que representa uma ligeira revisão em alta para este ano e em baixa para o próximo face às anteriores previsões de verão, quando antecipava, em julho, crescimentos de 4,8% este ano e 4,5% no próximo.
Nestas previsões num horizonte de dois anos, Bruxelas antecipa para 2023 um crescimento da economia na ordem dos 2,4% na área do euro e de 2,5% no conjunto da União.
"A economia da UE está a recuperar da recessão pandémica mais rapidamente do que o esperado. À medida que as campanhas de vacinação avançaram e as restrições começaram a ser levantadas, o crescimento retomou na primavera e continuou sem abrandar durante o verão, sustentado pela reabertura da economia", aponta a Comissão.
O executivo comunitário sublinha que a taxa de crescimento do PIB de quase 14% na União em termos anuais no segundo trimestre foi a mais alta de que há registo e indica que a economia da UE recuperou o nível de produção pré-pandémico no terceiro trimestre de 2021, passando da recuperação para a expansão.
Contudo, adverte Bruxelas, "a incerteza e os riscos em torno das previsões de crescimento permanecem muito elevados", e estas projeções "dependem fortemente de dois fatores, a evolução da pandemia da covid-19 e o ritmo a que a oferta se ajustará à rápida retoma da procura na sequência da reabertura da economia".
"Embora o impacto da pandemia na atividade económica tenha enfraquecido consideravelmente, a covid-19 ainda não foi derrotada e a recuperação está fortemente dependente da sua evolução, tanto dentro como fora da UE", diz a Comissão, admitindo que, "à luz do recente surto de casos em muitos países, a reintrodução de restrições com impacto na atividade económica não pode ser excluída", sobretudo nos países com taxas de vacinação mais baixas.
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