Nos primeiros nove meses de 2021 o défice das Administrações Públicas "atingiu 4.634 milhões de euros em contabilidade pública, refletindo uma melhoria de 677 milhões de euros face ao período homólogo" anunciou em outubro o Ministério das Finanças.
A explicar a redução homóloga do défice esteve um crescimento da receita (6,9%) superior ao observado na despesa (5,3%).
De acordo a Síntese da Execução Orçamental então divulgada, a receita fiscal do subsetor Estado acumulada até setembro de 2021, registou um crescimento de 1.348,6 milhões de euros (+4,3%), face ao período homólogo, para um total de 32.708,0 milhões de euros.
A explicar a subida homóloga da receita fiscal estiveram os desempenhos do IRS e do IVA, com a DGO a assinalar, relativamente ao IVA, que a execução acumulada "cresce 732,5 milhões de euros face aos três primeiros trimestres de 2020 (+6,1%)".
A pandemia custou ao Estado 5.381,4 milhões de euros até setembro devido ao crescimento da despesa em 4.996,1 milhões de euros e à redução da receita em 385,3 milhões de euros, segundo a DGO.
Os 4.996,1 milhões de euros em medidas extraordinárias de apoio às empresas e famílias ultrapassaram o valor executado ao longo de todo o ano de 2020, em que foram pagos 3.546 milhões de euros.
Ainda de acordo com a Síntese da Execução Orçamental, a Segurança Social atingiu um excedente de 449,2 milhões de euros em setembro, valor que compara com o saldo de 62,8 milhões de euros registado no mesmo período de 2020.
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