"O banco reviu a sua proposta de 0,2% para 0,4% de aumento médio, valor inadmissível que o Mais Sindicato e o SBC imediatamente rejeitaram", começam por comunicar as estruturas sindicais.
De acordo com o comunicado de imprensa divulgado hoje, após a segunda reunião entre as partes, os sindicatos "já tinham divulgado que não aceitariam 0,4% de aumento salarial".
O Mais Sindicato e o SBC lamentam ainda que a CGD tenha ido "ainda mais longe no seu desrespeito pelos trabalhadores, tendo o atrevimento de ficar aquém dessa percentagem na sua proposta para alguns níveis".
Os sindicatos afirmam que a CGD propôs um aumento "mínimo de 10 euros para os níveis 1 a 4 inclusive", "0,45% para os níveis 5 e 6 inclusive", "0,40% para os níveis 7 a 13 inclusive", "0,30% a partir do nível 14" e "0,40% para as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades, que não teriam qualquer aumento".
"À semelhança da posição já assumida noutras mesas negociais, os Sindicatos recusaram a proposta e elencaram um conjunto de rubricas que devem ser valorizadas, de forma a compensar os trabalhadores da CGD", pode também ler-se no texto.
Os dois sindicatos "reiteraram ainda a proposta apresentada na primeira reunião, ou seja, que os aumentos da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2022 fossem já negociados e fechados".
No comunicado de imprensa hoje divulgado, os sindicatos informaram também que "aguardam ainda este mês uma resposta da CGD para simultaneamente negociar a tabela para 2022".
"A CGD informou ter registado a proposta dos Sindicatos, adiantando que vai analisá-la e responderá brevemente", segundo as estruturas sindicais.
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