De acordo com uma atualização de previsões económicas divulgada hoje, a DBRS sinaliza o aumento de 0,5 pontos percentuais no caso português, ao mesmo tempo que mantém a previsão para 2022 (crescimento de 5,1%).
Para 2023, a agência de notação financeira canadiana aponta a uma diminuição do crescimento para 2,5%.
Em 2021, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o Governo e o Banco de Portugal (BdP) apontam para um crescimento o produto interno bruto (PIB) de 4,8%, superando as previsões do Conselho das Finanças Públicas (CFP), de 4,7%, bem como as da Comissão Europeia (4,5%) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), 4,4%.
Quanto à taxa de desemprego, as previsões da DBRS também foram revistas em baixa, já que a agência canadiana aponta para uma diminuição de 0,2 pontos percentuais face às anteriores, apontando agora para 6,9% em 2021 e 6,7% em 2022.
Para 2023, a DBRS Morningstar aponta para uma redução ainda maior, esperando uma taxa de desemprego nos 6,2%.
"Esperamos desenvolvimentos recentes na covid-19, e particularmente a nova variante Ómicron, com restrições subsequentes, combinada com o aumento das pressões da inflação em algumas regiões, reduzirá as previsões de crescimento nos próximos meses", aponta a agência acerca do panorama global.
No entanto, a DBRS espera que "as projeções de base continuarão a apontar para uma recuperação contínua e gradual".
A DBRS Morningstar diminuiu as previsões de 2021 para Espanha (esperando agora 4,6%) e Alemanha (2,8%), e no caso germânico as perspetivas para 2022 também foram revistas em baixa de 0,2 pontos percentuais, para (4,3%).
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