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Pandemia piorou situação financeira de 28% das famílias

Ainda assim, 69% das famílias em Portugal consideraram que a sua situação financeira era semelhante à anterior à pandemia.

Pandemia piorou situação financeira de 28% das famílias
Notícias ao Minuto

11:01 - 15/12/21 por Notícias ao Minuto

Economia situação financeira

A pandemia teve impacto na carteira dos portugueses e 28% das famílias considera mesmo que a sua situação financeira está pior agora, face a antes da pandemia, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

De acordo com Inquérito à Situação Financeira das Famílias de 2020, realizado entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, "69% das famílias em Portugal consideraram que a sua situação financeira era semelhante à anterior à pandemia, 28% consideraram que piorou e 3% consideraram que melhorou", pode ler-se. 

"O impacto da pandemia na situação financeira e no rendimento das famílias foi maior nas famílias que dependiam do rendimento do trabalho no período anterior à pandemia", conclui ainda o INE. 

Entre as famílias em que o indivíduo de referência - que na maior parte das famílias é o indivíduo com maior rendimento - estava a trabalhar antes da pandemia, a redução no rendimento foi mais frequente nas de rendimento mais baixo, assim como para aquelas em que este indivíduo tinha um nível de escolaridade inferior ao ensino superior, era trabalhador por conta própria ou do setor do Alojamento e restauração.

Além disso, as situações de redução parcial do rendimento do trabalho foram mais frequentes do que a perda de emprego ou a perda total de rendimento.

"A percentagem de famílias em que o indivíduo de referência enfrentou estas diferentes situações foi, contudo, bastante diversa consoante o tipo de família, atingindo valores mais elevados para aqueles com níveis de rendimento e de escolaridade mais baixos", pode ler-se. 

As situações de lay-off ou de apoio a trabalhadores independentes foram mais frequentes nas famílias de rendimento intermédio.

Leia Também: Portugal com recuo no consumo 'per capita' para 84% da UE em 2020

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