"Um arranha-céus". O gráfico que mostra como dispararam os casos lá fora

A ministra da Saúde, Marta Temido, considerou, esta sexta-feira, que é "útil" ver o que está acontecer lá fora, em particular em países como o Reino Unido ou a Dinamarca, onde o "tradicional formato de evolução da curva da incidência é substituído por uma parede de casos, quase um arranha-céus de casos".

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Beatriz Vasconcelos
17/12/2021 17:11 ‧ 17/12/2021 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Covid-19

Numa altura em que o número de novos casos da Covid-19 está a aumentar, a ministra da Saúde, Marta Temido, considerou, esta sexta-feira, que é "útil" ver o que está acontecer lá fora, em particular em países como o Reino Unido ou a Dinamarca. Nestes locais, a curva do gráfico correspondente aos novos casos é muito acentuada nos últimos dias, o que Marta Temido descreve como um "arranha-céus". 

Olhando para estes dois países "vemos que o tradicional formato de evolução da curva da incidência é substituído por uma parede de casos, quase um arranha-céus de casos", disse a ministra da Saúde, em conferência de imprensa.

Isto, no dia em que o Reino Unido divulgou mais 93.045 infeções relacionadas com o novo coronavírus, estabelecendo um novo recorde. Foram ainda identificados 3.201 casos da nova variante, fazendo o número total ascender a 14.909 no país. 

Notícias ao Minuto Reino Unido divulgou mais 93.045 casos da Covid-19 esta sexta-feira© Reprodução GOV.UK Coronavirus

A Dinamarca, por outro lado, anunciou hoje novas restrições à vida noturna e o encerramento de cinemas, teatros e salas de espetáculos, numa reação ao aumento recorde de novos casos da Covid-19 registado no país nórdico.

A Dinamarca registou um novo recorde histórico de mais de 11.000 casos nas últimas 24 horas, incluindo um novo recorde de mais de 2.500 casos associados à variante Ómicron do novo coronavírus, divulgou o Governo dinamarquês numa conferência de imprensa.

Notícias ao Minuto Gráfico com dados atualizados até ao dia 16 de dezembro de 2021© Reprodução | worldometers  

Por cá, segundo Marta Temido, a prevalência desta variante em Portugal já ronda os 20%, estimando-se que poderá ter uma prevalência de 50% na semana do natal e de 80% na semana do final de ano.

A ministra da Saúde considera que esta nova variante é mais transmissível do que a Delta e, por isso, a tutela aponta a necessidade de reforçar o "uso de máscaras", a "vacinação" e o "controlo de fronteiras".

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