A Ryanair previa perdas entre os 100 e os 200 milhões de euros.
Em comunicado hoje divulgado, a companhia aérea refere a nova previsão resulta de uma redução acentuada nas reservas para a época festiva de Natal e Ano Novo.
"A variante Ómicron da covid-19 e as recentes restrições de viagens na Europa enfraqueceram significativamente as nossas reservas", explica a transportadora.
E acrescenta: "Esta desaceleração repentina levou a Ryanair esta semana a cortar a sua capacidade de transporte planeada em 33%", em janeiro.
A companhia aérea ainda não tomou uma decisão em relação aos meses de fevereiro e março.
A Ryanair espera ter mais clareza sobre os efeitos da Ómicron nas restrições de viagens em continente europeu, quando os números do terceiro trimestre forem apresentados em 31 de janeiro.
A proibição de viagens a passageiros não essenciais do Reino Unido para França e Alemanha e a suspensão de todos os voos da União Europeia (UE) de e para Marrocos reduziram as expectativas de tráfego para dezembro pela Ryanair, de uma faixa de 10 a 11 milhões de viajantes para entre 9 e 9,5 milhões.
O setor da aviação é um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, com restrições sanitárias às viagens internacionais que prejudicam o tráfego aéreo.
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