A Noruega tinha bloqueado em março a venda da empresa ao grupo russo TMH, receando que a Rússia tivesse acesso a tecnologias sensíveis.
O Governo norueguês considerou que "a tecnologia de que dispõe a Bergen Engines e os motores que fabrica teriam grande alcance estratégico militar para a Rússia" e que a compra por uma empresa russa "iria reforçar a capacidade militar" de Moscovo, segundo a AFP.
Em agosto passado, a Rolls-Royce anunciou finalmente um acordo para vender a sua subsidiária ao grupo industrial britânico Langley Holdings, uma empresa com 5.600 trabalhadores e presente na Alemanha, Itália, França e Estados Unidos, além do Reino Unido.
Em 2020, no início da pandemia, a Rolls-Royce adotou um plano de recapitalização no valor de 5 mil milhões de libras e lançou a maior reestruturação da sua história, com a eliminação de 9.000 empregos, mais de 3.000 dos quais no Reino Unido.
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