Covid-19. Baixas disparam 160% nos primeiros 21 dias de dezembro
As baixas por covid-19 dispararam 160% nos primeiros 21 dias de dezembro face a novembro, para 23.100, ainda antes de Portugal ter atingido os níveis mais elevados de sempre de novos infetados, segundo dados oficiais.
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Economia Covid-19
Os dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social referentes a dezembro, disponibilizados à Lusa, não abrangem ainda a semana entre o Natal e o Ano Novo, quando se registaram picos no número de novos infetados pelo novo coronavírus.
Ainda assim, os subsídios por doença covid-19 totalizaram 23.100 nos primeiros 21 dias de dezembro, face a 8.900 em todo o mês de novembro e 6.700 em outubro.
Segundo fonte oficial do gabinete da ministra Ana Mendes Godinho, foram pagos 6,6 milhões de euros em baixas por covid-19 nos primeiros 21 dias de dezembro, o que compara com 2,5 milhões de euros em novembro e 2,0 milhões de euros em outubro.
O número de baixas por covid-19 nos primeiros 21 dias de dezembro ainda está longe do verificado há um ano, em dezembro de 2020, quando foram emitidos 77.700 subsídios e gastos 23,2 milhões de euros, mas é preciso ter em conta que os dados disponibilizados hoje pelo ministério não integram os últimos dias de 2021.
O valor mais elevado de novos infetados desde o início da pandemia registou-se precisamente em 31 de dezembro de 2021, com 30.829 novos casos, totalizando então 178.712 casos ativos.
Atualmente o número de casos ativos é superior a 213 mil, segundo os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgados hoje.
Os dados do ministério do Trabalho revelam ainda que em dezembro (até dia 21) o número de subsídios de isolamento profilático totalizou 14,9 mil (face a 10,8 mil em novembro e a 15,8 mil em outubro), o que compara com 55,7 mil em dezembro de 2020.
Já os subsídios de isolamento profilático por assistência a filho ou neto ascenderam a 18,6 mil nos primeiros 21 dias de dezembro (11,9 mil em novembro e 9,3 mil em outubro).
Sobre o apoio excecional à família, que foi reativado na última semana de 2021 e na primeira semana de 2022 devido ao encerramento das creches e das escolas, o gabinete indicou que o formulário para pedir o apoio já foi descarregado 51 mil vezes, não indicando, porém, o número de pedidos efetuados.
Portugal registou 25.836 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 15 mortes associadas à covid-19 e um novo aumento dos internamentos, segundo a DGS.
O boletim epidemiológico diário da DGS regista um crescimento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.203 internamentos, mais 36 do que na segunda-feira, 147 dos quais em unidades de cuidados intensivos, mantendo-se este número nas últimas 24 horas.
Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 213.749, mais 5.890 do que na segunda-feira, e recuperaram da doença 19.931 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.227.642.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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