Reino Unido. IKEA corta no valor do subsídio para não vacinados

A gigante do mobiliário justifica que as regras têm de evoluir a par das circunstâncias da pandemia. 

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Notícias ao Minuto
11/01/2022 10:31 ‧ 11/01/2022 por Notícias ao Minuto

Economia

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A IKEA vai cortar no subsídio de doença aos funcionários não vacinados que tenham de ficar em isolamento por causa da Covid-19, de acordo com a BBC. A gigante do mobiliário justifica que as regras têm de evoluir a par das circunstâncias da pandemia. 

A IKEA, que emprega cerca de 10 mil pessoas no país, disse, contudo, que os colaboradores totalmente vacinados ou não vacinados mas noutras circunstâncias - como no caso de gravidez ou outros motivos médicos - receberão o pagamento integral. 

Deste modo, um trabalhador que em isolamento recebia o total do salário - entre as 400 e 450 libras por semana (cerca de 480 e 540 euros) -, passará a receber o valor mínimo decretado para a baixa de 96,35 libras por semana (cerca de 115 euros).

De acordo com a SIC Notícias, que cita fonte da IKEA Portugal, esta situação não se aplicará no nosso país. "Apesar da IKEA Portugal defender a vacinação como medida para, em conjunto, se proteja a saúde de todos, não temos qualquer medida restritiva em relação aos colegas que optaram por não se vacinar, seguindo assim, a lei do nosso país”, explicou a empresa.

Isto acontece numa altura em que o aumento dos novos casos da Covid-19 está a fazer com que vários funcionários faltem ao trabalho, por estarem com a doença ou por serem contactos de risco. 

Aliás, há empresas que vão tomar decisões mais drásticas: O Citigroup, uma das maiores entidades bancárias dos EUA, vai despedir no final do mês os funcionários não vacinados contra a Covid-19 que não apresentem uma justificação, revelaram diversos meios de comunicação norte-americanos.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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