De acordo com os dados provisórios enviados hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), a empresa espanhola terminou o ano com 5.937 lojas a operar nos quatro países onde está presente.
No mercado espanhol, as vendas caíram para 4.209,8 milhões de euros, no português para 592,9 milhões, no brasileiro para 802,1 milhões, enquanto no argentino aumentaram para 1.042,9 milhões.
Segundo a empresa, 2020 foi marcado por "compras extraordinárias" de abastecimentos devido às restrições na mobilidade, principalmente nos mercados de Espanha e Portugal, que foram "normalizadas" em 2021.
O grupo DIA sublinhou que o número de frequências de compras em 2021 aumentou 3,3%, embora o valor médio do cabaz de compras tenha caído 6,7%, o que na sua opinião representa uma mudança de tendência em relação a 2020.
Segundo o DIA, o resultado "excecional" no mercado argentino deve-se às medidas operacionais e comerciais levadas a cabo pela empresa e à inflação mais elevada do que a desvalorização da moeda.
O grupo também destacou o crescimento de 5% nas vendas em comparação com 2019, medido em termos de vendas comparáveis.
Para o presidente executivo da DIA, Stephan DuCharme, 2021 foi um ano "com muitos desafios" em termos de desempenho anual de vendas e está confiante de que 2022 proporcionará uma visão "mais clara" do alcance das medidas de transformação que foram iniciadas em 2020.
Entre elas, apontou a remodelação de 1.000 lojas, a promoção de um novo modelo de franquias e a otimização da variedade de produtos.
Também alertou para as pressões inflacionistas no setor devido ao aumento dos preços das matérias-primas, energia e combustível, que "se espera que se prolongue durante a maior parte de 2022".
O DIA informou também que vai publicar os seus resultados anuais em 28 de fevereiro próximo.