"Com a inflação bem acima de 2% e um mercado de trabalho forte, o Comité espera que em breve seja apropriado para aumentar a faixa-alvo para a taxa de juros federais", pode ler-se na decisão divulgada hoje.
O banco central norte-americano decidiu continuar a reduzir o ritmo mensal das compras líquidas de ativos, que irá terminar em março.
Em dezembro, a instituição acelerou o ritmo de redução das suas compras de ativos com o objetivo de terminarem em março, três meses antes do inicialmente previsto.
Pôr fim às injeções de liquidez, que apoiaram a economia durante a crise causada pela pandemia, é um pré-requisito para poder subir as taxas de juro.
O banco central baixou as taxas de juro, colocando-as próximo de zero, em março de 2020, no início da pandemia, para estimular o consumo, motor da economia norte-americana, mas a procura tem sido muito forte, numa altura em que a oferta não a acompanha, devido às dificuldades nas cadeias de abastecimento.
Como consequência, os preços sobem e a inflação atingiu 7% em 2021, o nível mais elevado em quase 40 anos.
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