Os países visados pelo financiamento hoje aprovado para 2022 são o Burkina Faso (23,5 milhões de euros), os Camarões (16 milhões de euros), a República Centro-Africana (17 milhões de euros), o Chade (26,5 milhões de euros), o Mali (25 milhões de euros), a Mauritânia (8,5 milhões de euros), o Níger (24 milhões de euros) e a Nigéria (34 milhões de euros).
Entre os projetos a apoiar incluem-se a assistência às pessoas afetadas por conflitos e às comunidades que acolheram refugiados, a proteção de pessoas vulneráveis e o apoio de medidas para enfrentar crises alimentares e desnutrição aguda grave entre as crianças menores de cinco anos, garantir o acesso a cuidados básicos de saúde e à educação.
O apoio hoje aprovado integra uma assistência mais vasta prestada pela UE à região, incluindo através de contribuições da "Equipa Europa" para a Resposta Global ao Coronavírus, apoio ao esforço de distribuição de vacinas através do mecanismo Covax, e outras ações de apoio a longo prazo para reforçar sistemas de saúde frágeis.
Segundo o comunicado, a região da África Ocidental e Central é uma das mais pobres e mais frágeis do mundo, sendo afetada por uma combinação de grandes crises humanitárias prolongadas e recorrentes, impulsionadas por conflitos e agravadas pela insegurança alimentar, subnutrição crónica, riscos naturais, epidemias e alterações climáticas.
Em 2021, mais de 35,2 milhões de pessoas na região necessitaram de ajuda de emergência.
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