No quatro trimestre do ano passado, a empresa relatou ter entregado aos seus clientes 55 jatos, sendo 16 comerciais e 39 executivos (26 leves e 13 médios).
A carteira de pedidos firmes da Embraer totalizava, em 31 de dezembro de 2021, um total de 17 mil milhões de dólares (cerca de 15 mil milhões de euros na cotação atual), o valor mais alto desde o segundo trimestre de 2018.
"O valor atual da carteira de pedidos já reflete o resultado da negociação com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a redução de 28 para 22 o total de aeronaves KC-390 Millennium a serem entregues nos termos dos aditivos contratuais", destacou o comunicado da empresa.
No segmento de aviação comercial, a Embraer anunciou, durante o Dubai Air Show, um pedido firme da Overland Airways, da Nigéria, para três jatos E175, além de direitos de compra para três aeronaves do mesmo modelo.
A Embraer também realizou a venda de três aeronaves E175 configuradas para 76 assentos à American Airlines, e fechou contrato com a Azorra para 20 pedidos firmes e 30 direitos de compra de E190/195-E2.
Já no segmento de jatos executivos, a fabricante brasileira e a NetJets assinaram um acordo para até 100 jatos Phenom 300.
No segmento de Serviços & Suporte, a Embraer informou que assinou diversos contratos durante o quarto trimestre de 2021.
Entre outubro de dezembro do ano passado, no segmento de Defesa e Segurança, a fabricante e o Exército Brasileiro (EB) apresentaram um radar que foi projetado para dar suporte às unidades de defesa antiaérea do país, bem como para aumentar o portefólio de produtos para a exportação de sistemas integrados de defesa.
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer anunciou em janeiro passado a venda de dois parques industriais em Évora à empresa espanhola Aernnova Aerospaceque, mas mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.
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