Rússia responde e fecha espaço aéreo a 36 países (Portugal incluído)
Em resposta às sanções, a Rússia decidiu fechar o espaço aéreo a aviões de 36 países. Portugal é um deles.
© Reprodução/Twitter
Economia Aviação
A Rússia decidiu esta segunda-feira encerrar o espaço aéreo a 36 países, incluindo a Portugal. A decisão vem no seguimento de, no domingo, a União Europeia ter decidido fechar o espaço aéreo a todos os aviões russos.
"Em resposta à proibição pelos Estados europeus de voos de aeronaves civis operadas por transportadoras aéreas russas e/ou registadas na Rússia, foi introduzida uma restrição aos voos de transportadoras aéreas de 36 Estados", anunciou a agência russa de transportes aéreos Rosaviatsia.
Os países abrangidos por esta decisão são os seguintes: Áustria, Albânia, Anguilla (erritório britânico ultramarino nas Caraíbas), Bélgica, Bulgária, Ilhas Virgens Britânicas, Reino Unido, Hungria, Alemanha, Gibraltar, Grécia, Dinamarca, Jersey, Irlanda, Islândia, Espanha, Itália, Canadá, Chipre, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Finlândia, França, Croácia, República Tcheca, Suécia e Estónia.
Segundo a Rosaviatsia, os voos das companhias aéreas destes países podem ainda ser efetuados desde que obtenham uma "autorização especial" emitida pelas autoridades russas.
Também no domingo, recorde-se, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português anunciou o encerramento do espaço aéreo português a voos russos, uma decisão que segue o exemplo de vários países europeus.
A invasão russa entra no quinto dia e os russos continuam a não conseguir furar as defesas ucranianas em Kiev. Morreram mais de 350 civis ucranianos desde o início da guerra e domingo ficou marcado com Putin a ordenar que as forças de dissuasão militar fossem colocadas em alerta máximo.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de quase 500 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
[Notícia atualizada às 13h57]
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