O governo ucraniano planeia vender obrigações para financiar as forças armadas do país, numa altura em que se defendem da invasão russa, de acordo com o Financial Times. A emissão de "obrigações de guerra" está prevista para esta terça-feira.
O ministério das Finanças ucraniano diz que esta emissão tem como objetivo financiar as forças armadas do país, sendo que o leilão de dívida dirige-se a "cidadãos, empresas e investidores estrangeiros", que terão assim uma oportunidade de "apoiar" o país a defender-se da guerra.
A invasão na Ucrânia entra no sexto dia, depois das negociações entre as delegações ucranianas e russas não terem conseguido acordar um cessar-fogo - mas ficou planeada uma segunda ronda de conversações nos próximos dias.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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