O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou no International Exchange Futures a cotar 7,96 dólares acima dos 104,97 com que fechou as transações na terça-feira.
A forte escalada do Brent ocorreu depois de o grupo designado OPEP+, integrado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Federação Russa, que corresponde na 40% da oferta mundial petrolífera, ter conformado que não tenciona aumentar a produção.
Esta decisão foi tomada apesar da forte subida dos preços na fileira, devido à invasão russa da Ucrânia.
Desta forma, o OPEP+, dominado por sauditas e russos, não satisfez as solicitações dos EUA e outros Estados consumidores, agrupados na Agência Internacional de Energia, de um aumento da produção, para travar o forte encarecimento dos produtos petrolíferos.
Com exceção de um breve momento, perto das 16.00 de Lisboa, em o Brent cotou abaixo dos 108 dólares por barril, a cotação manteve-se de forma consistente acima dos 111 dólares, em níveis inéditos desde junho de 2014.
Leia Também: Biden não exclui proibir importação de petróleo russo para os EUA