"A companhia, em cumprimento das sanções impostas à Rússia, à Bielorrússia e a certas regiões da Ucrânia pelas leis das jurisdições às quais está sujeita, suspendeu o fornecimento de peças, manutenção e suporte técnico a clientes afetados por referidas sanções", lê-se numa informação divulgada aos acionistas pela empresa.
Além disso, a Embraer referiu que não há uma preocupação imediata com a disponibilidade de titânio na sua cadeia de suprimentos, tendo em vista a forte posição dos seus 'stocks' no momento, bem como a existência de contratos de fornecimento desse material com empresas em outros países.
"A companhia continuará a monitorizar a sua cadeia de suprimentos e a procurar fontes alternativas de fornecimento de titânio. A Embraer manterá o mercado informado a respeito de desdobramentos relevantes sobre o tema", concluiu.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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