'Startup' angolana dedicada à arte africana já vende em Portugal

Dois angolanos criaram uma 'startup' totalmente dedicada à promoção e venda 'online' de arte africana contemporânea que conta com artistas de 11 países e já vendeu 16 obras em Portugal.

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Lusa
09/03/2022 20:05 ‧ 09/03/2022 por Lusa

Economia

Arte

A 'Afrikanizm Art Platform' foi fundada em agosto de 2021, pelos angolanos Laura Leal e João Boavida, com o objetivo de dar "voz e oportunidades" a artistas de ascendência africana, residentes em África ou na diáspora, aos quais a plataforma se refere como 'Afrikanizts'.

João Boavida disse à Lusa que a plataforma tem estado a investir na captação de artistas plásticos e conta atualmente com cerca de 40 artistas de 11 países -- Portugal, Espanha, Suíça, Burkina Faso, Nigéria, Gana, Ruanda, República Democrática do Congo, Angola e África do Sul.

Atualmente, estão "muito focados" no recrutamento no norte de África, designadamente Egito, Marrocos, Líbia e Sudão, prosseguiu.

Estados Unidos da América (EUA), Angola e Portugal são os países que já compraram peças através da Africanizm, que anunciou hoje uma parceira com a multinacional logística DHL, para "viabilizar a entrega das obras dos artistas plásticos africanos em tempo recorde e de forma segura, em qualquer geografia do mundo".

A 'Afrikanizm Art Platform' pretende apoiar artistas emergentes em Angola e África e dinamizar os seus trabalhos nos maiores mercados de arte no mundo, como os EUA, Inglaterra, França e Itália, que se estima representarem um valor global superior a 62 mil milhões de dólares (56 mil milhões de euros).

Além do trabalho 'online', a 'Afrikanizm' terá também uma presença 'offline', através da criação de iniciativas físicas, como exposições coletivas e individuais, garantindo uma relação próxima entre artistas plásticos, instituições, fundações e colecionadores privados, refere a empresa num comunicado.

"O negócio de arte 'online' representa ainda uma pequena fatia do volume do mercado global, tendo, no entanto, vindo a apresentar um franco crescimento, com os dois maiores 'players' de 'e-commerce' a apresentar, em conjunto, uma faturação de mais de 200 milhões de dólares [180 milhões de euros], em 2020, o que revela o forte potencial desta área de negócio", destaca a 'Afrikanizm'.

Leia Também: Banco central angolano atualizou regulamento de entrada e saída de moeda

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