"Apoiamos o aumento da produção e vamos incentivar a OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo] a considerar níveis mais altos de produção", disse o embaixador do país árabe nos Estados Unidos, Yousef Al Otaiba, num breve comunicado.
"Os Emirados Árabes Unidos são um fornecedor confiável e responsável de energia para os mercados globais há mais de 50 anos e acreditam que a estabilidade nos mercados de energia é essencial para a economia mundial", acrescentou.
Por sua vez, o Iraque, o segundo maior produtor da OPEP, disse hoje que os níveis atuais de exportação de petróleo estão em linha com o consumo e a procura mundial, apesar da escalada dos preços.
"Com base no acompanhamento contínuo e minucioso da evolução e nos câmbios do mercado mundial de petróleo (...), o Iraque acredita que as exportações de petróleo bruto para o mercado mundial estão equilibradas com o consumo e a procura global" , avançou a Iraqi State Oil Marketing Company (SOMO ) em comunicado.
Esta empresa pública, responsável pela comercialização do petróleo bruto iraquiano, acrescentou que os aumentos mensais de produção aplicados pelos principais países exportadores desde agosto "são suficientes para evitar uma eventual insuficiência de abastecimento".
A OPEP e outros 10 países independentes liderados pela Rússia, conhecidos como OPEP+, aplicaram desde agosto um aumento de produção de 400 mil barris por mês para atingir níveis anteriores à pandemia de covid-19, apesar da pressão dos países importadores para acelerar esse aumento.
Segundo especialistas, a Arábia Saudita, os Emirados e Kuwait são os únicos países com capacidade de contribuir para um aumento maior.
O preço do petróleo bruto está em níveis históricos devido à invasão russa da Ucrânia, depois de ter atingido picos de quase 128 dólares o barril para o Brent e 123,7 dólares para o Texas na terça-feira, dia em que os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram o veto às importações de petróleo russo.
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