Ucrânia: Consequências económicas "ainda são muito imprevisíveis"
O diretor para o sul da Europa do britânico Department for International Trade (DIT), João Sebastião, considera, em declarações à Lusa, que as consequências económicas da invasão da Ucrânia pela Rússia "ainda são muito imprevisíveis".
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Economia económicas
O DIT é uma organização governamental do Reino Unido responsável por promover a expansão internacional das empresas britânicas e atrair investimento estrangeiro para o país, ou seja, o equivalente à AICEP.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia, "obviamente, tem efeitos colaterais", afirma João Sebastião, quanto questionado sobre o tema, apontando que os cidadãos já sentem o impacto em termos de energia.
No entanto, "as consequências ainda são muito imprevisíveis", já que tudo é ainda "muito recente", acrescentou João Sebastião, que além de diretor do DIT em Portugal, coordena a região do sul da Europa, que inclui França, Itália, Espanha, Grécia, Chipre e Israel.
Antes deste conflito havia "razões para estar otimistas", tendo em conta as perspetivas de crescimento económico na Europa de 2021 a 2026.
Considerando que esta invasão "é um ponto de preocupação para toda a Europa", João Sebastião espera que o "bom senso prevaleça".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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