Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano indicou que essa ajuda financeira fornecerá mais apoio às organizações humanitárias que respondem à crise e complementará "a generosidade dos países vizinhos que acolhem e apoiam os refugiados".
"Apelamos ao fim imediato da guerra contínua da Rússia contra a Ucrânia e para que a Rússia facilite o acesso humanitário desimpedido e a passagem segura para aqueles que procuram deixar as cidades onde estão presos", apelou o secretário de Estado, Antony J. Blinken.
Ainda de acordo com o comunicado, os Estados Unidos são o maior país doador de assistência humanitária à Ucrânia, tendo em conta os "quase 293 milhões de dólares (267,5 milhões de euros)" cedidos à Ucrânia e à região envolvente desde o final de fevereiro.
"O nosso financiamento até ao momento chega a quase 644 milhões de dólares (588 milhões de euros) para comunidades vulneráveis na região desde que a Rússia invadiu a Ucrânia pela primeira vez, há oito anos", diz o comunicado.
A verba em causa é direcionada pelos EUA ao fornecimento de alimentos, água potável, proteção, abrigo acessível e assistência médica de emergência, através do apoio de parceiros internacionais e não governamentais.
Antony J. Blinken saudou ainda a hospitalidade dos países vizinhos que acolhem aqueles que fogem da Ucrânia e apelou à generosidade e a contribuições de outros doadores para dar resposta à crise.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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