"Em fevereiro, o indicador coincidente mensal para a atividade económica apresentou uma taxa semelhante à do mês anterior. A taxa do indicador coincidente para o consumo privado voltou a diminuir", refere o banco central em comunicado.
Em fevereiro, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi de 5,5% (-2,1% em fevereiro de 2021), mantendo-se face aos 5,5% de janeiro deste ano, enquanto a variação homóloga do indicador para o consumo privado diminuiu de 5,4% em janeiro para 4,8% em fevereiro (-1,1% em fevereiro de 2021).
Considerando o trimestre terminado em fevereiro, as taxas de variação homóloga dos indicadores para a atividade económica e para o consumo privado foram, ambas de 5,4%, o que compara com 5,3% e 5,9%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em janeiro de 2022.
Desde o início deste ano, a taxa média de variação do indicador coincidente mensal para a atividade económica é de 5,5%, enquanto a do indicador coincidente mensal para o consumo privado é de 5,1%.
Os indicadores coincidentes são indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico, pelo que não refletem em cada momento a taxa de variação homóloga do respetivo agregado de Contas Nacionais.
Ressalvando que a incorporação de nova informação pode refletir-se mensalmente na revisão dos valores passados dos indicadores coincidentes, o BdP alerta que, "na atual conjuntura, face às variações bruscas e significativas nas séries usadas no cálculo dos indicadores coincidentes, é expectável que se verifiquem revisões mensais nestes indicadores superiores às habituais".
"Adicionalmente -- acrescenta -- o perfil alisado subjacente à metodologia de cálculo dos indicadores pode implicar revisões mensais com um sentido que difere ao longo do tempo".
A próxima divulgação dos indicadores coincidentes do BdP ocorrerá em 21 de abril.
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