As famílias mais vulneráveis vão receber um apoio extraordinário, que servirá para reduzir o impacto do aumento dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade, conforme aprovou o Conselho de Ministros na quarta-feira. Trata-se de um apoio de 60 euros, que será pago em abril, avançou o ECO e confirmou o Notícias ao Minuto junto de fonte da tutela.
"No contexto da situação de conflito armado que se verifica na Ucrânia, o Governo criou ontem um apoio extraordinário para atenuar os efeitos do aumento dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade. O apoio será destinado às famílias abrangidas pela tarifa social de eletricidade. Este apoio será de 60 euros, pago de uma só vez em abril", disse fonte do Ministério do Trabalho ao Notícias ao Minuto.
A mesma fonte acrescentou que a "Segurança Social fará o pagamento do apoio extraordinário a estas famílias de forma automática e oficiosa".
No comunicado do Conselho de Ministros de quarta-feira é referido que o Governo aprovou a "criação de um apoio extraordinário para as famílias mais vulneráveis para mitigação dos efeitos do aumento extraordinário dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade".
A criação de um mecanismo desta natureza tinha sido anunciada pelo ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, a 14 de março, numa conferência de imprensa.
Sem entrar em detalhes - tal como sucede com o comunicado do Conselho de Ministros -, Pedro Siza Vieira referiu, na altura, que o apoio deveria abranger os agregados familiares que são beneficiários da tarifa social de energia elétrica e outras prestações sociais.
O universo potencial deverá, assim, indicou, ser o dos 1,4 milhões de beneficiários da tarifa social de eletricidade, não estando ainda afastada a hipótese de ser mais alargado.
[Notícia atualizada às 10h22]
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