O défice das Administrações Públicas, em contabilidade nacional, caiu para 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, abaixo da meta oficial do Governo e do 'limite' dos 3% (conforme tinha sido já antecipado), depois de ter disparado para 5,8% em 2020, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira.
"A necessidade de financiamento das Administrações Públicas (AP) diminuiu 1,2 p.p. no 4.º trimestre de 2021, fixando-se em 2,8% do PIB (5,8% em 2020). Tomando como referência os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no 4º trimestre de 2021 fixou-se em -1.806,0 milhões de euros, correspondendo a -3,2% do PIB (-8,0% no período homólogo)", diz o INE no relatório.
O Governo estimava, na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que foi chumbada, entregue em outubro, um défice de 4,3% do PIB, mas o Ministério das Finanças antecipa que o défice em contabilidade nacional, a que conta para as comparações internacionais, deverá fixar-se abaixo da meta prevista.
Também os economistas consultados pela Lusa esperavam que o saldo orçamental negativo se tenha situado abaixo da meta oficial do executivo.
[Notícia em atualização]