"O júri, encerrada a fase de avaliação, propõe ao órgão competente para a atribuição de reserva de capacidade de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público a adjudicação do objeto do presente procedimento concorrencial à Endesa - Endesa Generación Portugal, S.A., concorrente classificado em primeiro lugar", lê-se no documento.
Assim, "o júri considera ser de remeter ao diretor-geral da DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia] a presente proposta de adjudicação e os documentos respeitantes à proposta do concorrente, na medida em que esta o vincula perante a entidade adjudicante, bem como todo o processo administrativo do presente procedimento".
O documento final manteve as classificações do relatório preliminar revisto, conhecido em 14 de março. Ou seja, a proposta da Endesa é a mais bem classificada, com 3,42, seguida da apresentada pela Tejo Energia (3,20), que mantém a segunda posição.
Em terceiro lugar surge a Voltalia SA (antes em quinto), seguida da Brookfield Ltd & Bondalti SA e da EDP Renováveis.
A Greenvolt, que chegou a ocupar o terceiro lugar, foi excluída, por fazer depender "os compromissos assumidos na proposta" de condições, nomeadamente o preço mínimo de venda de hidrogénio e perímetro de exclusão de novos projetos de biomassa.
No dia 18 de março pronunciaram-se sobre o relatório preliminar revisto, a Greenvolt, a Endesa, a Voltalia e a Tejo Energia, de acordo com o documento hoje publicado.
O calendário inicial do concurso ao ponto de ligação à rede elétrica da central do Pego, em Abrantes, cuja produção a carvão foi encerrada em novembro de 2021, previa que os interessados contestassem a avaliação preliminar até 11 de fevereiro, cinco dias úteis após ser conhecido o relatório, mas foi prorrogado duas vezes, a primeira por mais 10 dias úteis e a segunda por mais cinco, prazo que terminou em 04 de março.
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