Cerca das 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 caía 0,50% para 459,79 pontos, o petróleo Brent avançava para 112,38 dólares por barril e o euro disparava para 1,1125 dólares.
As bolsas de Paris e Frankfurt desciam 0,65% e 0,93%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,48% e 0,40%, respetivamente.
Londres era a exceção, já que subia 0,21%.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55 o principal índice, o PSI, a subir 0,21% para 5.934,13 pontos.
A aproximação entre a Ucrânia e a Rússia animou os investidores na sessão de terça-feira, ainda que hoje se mostrem cautelosos depois de Moscovo ter explicado que reduzir a atividade militar em Kiev e em Chernigov não significa um cessar-fogo.
Neste sentido, o Brent, petróleo de referência na Europa, que baixou 3% na terça-feira, inverteu hoje a tendência e já subiu mais de 1%.
Assim, mantêm-se as tensões inflacionistas num dia em que se soube que em Espanha a taxa de inflação subiu para 9,8% em março, a mais alta desde 1985.
Hoje também será divulgada a taxa de inflação na Alemanha em março, enquanto nos EUA será publicada a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre de 2021.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 0,97% para 35.294,19 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,84% para 14.619,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1125 dólares, contra 1,1080 dólares na terça-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 112,56 dólares, contra 110,23 dólares na terça-feira.
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