Bolsas europeias positivas à exceção de Paris com novas sanções à Rússia
As bolsas europeias negoceiam hoje positivas, à exceção de Paris, enquanto o preço do petróleo sobe com os investidores a avaliavam a possibilidade de novas sanções mais duras contra a Rússia devido às alegadas atrocidades na guerra da Ucrânia.
© Reuters
Economia Bolsas
Pelas 08:20 (hora de Lisboa), o índice Stoxx Europe 600 avançava 0,27% para 463,42 pontos, com Londres a ganhar 0,08%, Paris a cair 0,21%, Frankfurt a subir 0,08%, Madrid a recuperar 0,10% e Milão a avançar 0,10%.
O PSI, em Lisboa, subia 1,10% para 6.006,59 pontos.
O mercado em Wall Street registou um comportamento misto no fecho da sessão de segunda-feira, apesar de ter sido impulsionado pelas ações das tecnológicas e do preço do barril de petróleo continuar a subir devido aos receios de escassez do 'ouro negro', uma vez que os mercados antecipam alguma falta devido a novas sanções contra a Rússia, segundo a agência finaceira Bloomberg.
O índice Dow Jones Industrial subiu 0,3% para 34.921,88 pontos, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,5% para 14.518,16 pontos, e o Standard & Poors quebrou 0,81% para 4.582,64 pontos.
Os investidores estão receosos, pois a União Europeia afirmou que prossegue o trabalho para endurecer as sanções contra a Rússia, enquanto os Estados Unidos admitiram que podem também impor novas sanções esta semana.
O Tesouro norte-americano também subiu a pressão sobre o Presidente russo, Vladimir Putin, ao suspender os pagamentos da dívida em dólares através dos bancos norte-americanos.
A Rússia rejeitou, entretanto, os alegados de crimes de guerra, mas o isolamento a que está votada está a preocupar os investidores, sobretudo devido à falta de abastecimento de matérias-primas, situação que está a criar uma forte pressão inflacionista a nível global.
Além disso, a influenciar as bolsas estarão as declarações do Presidente da Ucrânia, Vladomir Zelensky, que deverá falar hoje ao Conselho de Segurança da ONU por causa dos alegados crimes de guerra praticados pela Rússia.
O barril de Brent do Mar do Norte, por seu lado, estava a ganhar 1,5% para os 108,98 dólares.
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