O instituto nacional de estatística italiano (Istat), citado pela agência noticiosa Efe, explicou que a revisão dos cálculos se deveu às medidas adotadas pelo Governo para reduzir o IVA sobre o gás (em vigor desde outubro de 2021) e os impostos especiais sobre os combustíveis -- em particular na redução do imposto sobre os combustíveis desde 22 de março, que conteve o crescimento do preço deste grupo.
O Istat justificou esta taxa de inflação com o aumento dos preços dos bens energéticos -- que aumentaram de 45,9% em fevereiro para 50,9%.
O instituto abordou também o aumento nos preços dos alimentos transformados (3,1% em fevereiro para 3,9% em março) e dos alimentos não transformados (que subiram de 6,9% para 8%).
Com esta tendência, a inflação para 2022 deverá ser de 5,2%, menos 0,1 pontos percentuais que a estimativa anterior.
O índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - que mede a evolução dos preços com o mesmo método em todos os países da zona euro -- subiu para 2,4% em março e 6,8% em termos anuais.
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