No debate parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022, António Costa respondia à bancada do PSD sobre as consequências da inflação no poder de compra dos portugueses.
O primeiro-ministro reiterou que esta é uma "inflação importada e que tem causas conjunturais", defendendo que o Governo tem atuado sobre o controle de preços, nos combustíveis e na energia.
"Conseguimos já, não só controlar no início de janeiro um maior aumento do preço da energia - o que explica que a nossa inflação seja das mais baixas na zona euro - como as indicações que temos do regulador do setor energético é que em julho haverá com grande probabilidade uma nova redução do preço eletricidade", afirmou.
"Estamos a agir na inflação onde é necessário agir, que é procurar controlar os preços de forma a não haver uma erosão dos rendimentos das famílias e da competitividade das empresas", defendeu.
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