EasyJet reduziu prejuízos para 508 milhões no 1.º semestre do ano fiscal
A easyJet reduziu o prejuízo líquido em 21,4% para 431 milhões de libras (508 milhões de euros) no primeiro semestre de ano fiscal, que terminou em 31 de março, anunciou hoje o grupo britânico.
© Reuters
Economia EasyJet
Este valor contrasta com os 549 milhões de libras (647 milhões de euros) de prejuízos registados no mesmo período de 2021.
Em comunicado divulgado na Bolsa de Valores de Londres, a companhia aérea easyJet revelou que a sua receita total para o mesmo semestre foi de 1.498 milhões de libras (1.766 milhões de euros), um valor seis vezes superior - ou 524% a mais -- do que os 240 milhões de libras (283 milhões de euros) de 2021.
A companhia aérea de baixo custo também conseguiu reduzir o prejuízo bruto (antes de impostos) durante o primeiro semestre do ano fiscal em 22,2%, atingindo 545 milhões de libras (642 milhões de euros).
O grupo indicou ainda que "enfrenta o verão de 2022 com otimismo, com os clientes a regressarem fortemente" e diz estar confiante em conseguir "uma melhoria contínua atrativa".
O diretor executivo da empresa, Johan Lundgren, destacou que a easyJet "reduziu as suas perdas anuais" e sublinhou "o rápido crescimento da procura e a eliminação das restrições aéreas, que proporcionaram uma recuperação sólida e sustentada do comércio".
"Transformámos a companhia aérea durante a pandemia, permitindo-nos emergir com força renovada, sustentados por um produto, rede e serviço que os clientes realmente valorizam", disse.
O gestor lembrou ainda que, desde a última Páscoa, a companhia aérea transportou "até um quarto de milhão de clientes e (fretou) 1.600 voos todos os dias e, no segundo semestre, a capacidade de lazer e doméstico (viagens) ultrapassará os níveis de 2019".
"Estamos confiantes em operar 90% da capacidade total de 2019 no terceiro trimestre e temos capacidade de vender cerca de 97% dos serviços no quarto trimestre, com as férias já em andamento para poder transportar mais de 1,1 milhão de clientes neste ano fiscal ", afirmou Lundgren.
O gestor salientou ainda que "a companhia aérea está preparada para captar os níveis mais elevados de procura" e manifestou confiança nos planos do grupo para o verão, com os quais espera atingir os níveis de 2019.
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