"A produção, em julho, será ajustada para 648.000 barris por dia", indicou, em comunicado, a OPEP+, sublinhando a "importância de ter mercados estáveis e equilibrados".
Esta decisão foi tomada numa reunião virtual, que decorreu hoje, numa altura em que alguns países consumidores pedem que a organização aumente a produção, de modo a reduzir o preço do crude, que tem rondado os 120 dólares por barril (112,2 euros), um nível recorde.
A União Europeia (UE) está a finalizar um novo pacote de sanções contra a Rússia, que prevê travar as importações de petróleo daquele país, que chegam por via marítima.
Em maio, a OPEP tinha notado que as sanções contra Moscovo afetaram a sua capacidade exportadora, estimando que a Rússia, o segundo maior produtor de crude, fornecerá este ano uma média de 7,5% do crude, abaixo do previsto.
Até agora, a Arábia Saudita não planeava aumentar a sua produção para compensar a queda verificada na oferta russa face às sanções.
A OPEP+ volta a reavaliar a situação, numa reunião virtual, em 30 de junho.
[Notícia atualizada às 15h50]
Leia Também: Bolsas europeias em alta à espera da OPEP+ e de indicadores dos EUA