"Na Reunião Anual do Conselho de Governadores do BEI, que teve lugar no Luxemburgo, o presidente do Banco, Werner Hoyer, confirmou os pormenores do financiamento recorde do Grupo BEI de 95 mil milhões de euros no ano passado, incluindo uma resposta sem precedentes para atenuar o impacto da crise da covid-19", indica a instituição, em comunicado.
No dia em que os ministros das Finanças da UE se reúnem no Luxemburgo, o BEI assinala na nota que os responsáveis europeus pela tutela "se congratulam com a resposta recorde de 95 mil milhões de euros do Grupo BEI à covid-19, com o aumento da ação climática e uma maior ênfase no desenvolvimento".
E, segundo dados hoje publicados, 51% dos projetos recentemente financiados pelo BEI apoiam a ação climática e a sustentabilidade ambiental, num total de 27,6 mil milhões de euros.
Citado pela nota, o presidente do BEI, Werner Hoyer, destaca que o grupo "tem feito parte da resposta da União Europeia a todas as crises da última década, do clima à segurança energética, à crise financeira, à pandemia de covid-19 e, mais recentemente, à invasão brutal da Ucrânia pela Rússia".
"A guerra na Ucrânia é o argumento mais forte a favor da aceleração do investimento em energia verde, para tornar a Europa menos dependente dos combustíveis fósseis importados", adianta Werner Hoyer.
Sediado no Luxemburgo, o BEI é o maior banco público internacional do mundo.
Todos os países da UE são acionistas do BEI, que disponibiliza financiamentos a longo prazo para investimentos sólidos, a fim de contribuir para os objetivos políticos da União.
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