Depois da polémica na semana passada em torno do despacho sobre a nova solução aeroportuária, o ministro das Infraestruturas, que teve de recuar e pedir desculpa, falou, na quinta-feira, pela primeira vez depois do caso e garantiu: "Não sou fragilizável".
Esta curta declaração de Pedro Nuno Santos, transmitida pela RTP3, foi a resposta do ministro às questões dos jornalistas sobre se se sentia fragilizado no cargo, depois dos acontecimentos da semana passada.
O ministro das Infraestruturas participava na consignação da primeira fase do Itinerário Complementar 35, que foi formalizada em Penafiel, e sobre a qual considerou que é "justiça que se faz ao povo" da região do Tâmega e Sousa.
A empreitada, no valor de 5,5 milhões de euros, vai ligar o centro da cidade de Penafiel (EN15) à localidade de Rans (EN106), numa extensão de 1,5 quilómetros.
Na semana passada, o Ministério das Infraestruturas publicou um despacho que dava conta de que o Governo tinha decidido avançar com uma nova solução aeroportuária para Lisboa, que passava por avançar com o Montijo para estar em atividade no final de 2026 e Alcochete e, quando este estiver operacional, fechar o aeroporto Humberto Delgado.
No entanto, no dia seguinte à sua publicação, o despacho foi revogado por ordem do primeiro-ministro, António Costa, levando Pedro Nuno Santos a assumir publicamente "erros de comunicação" com o Governo nas decisões que envolveram o futuro aeroporto da região de Lisboa.
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