De acordo com a Administração Geral das Alfândegas do país asiático, as exportações denominadas na moeda chinesa avançaram 13,2%, entre janeiro e junho, para 11,14 biliões de yuans (1,65 bilião de euros). As importações aumentaram 4,8%.
O excedente comercial da China fixou-se em cerca de 2,48 biliões de yuans (367.622 milhões de euros) - um crescimento de 52,1%, em relação ao primeiro semestre de 2021.
"O comércio internacional da China experimentou uma recuperação notável nos meses de maio e junho", disse o porta-voz das alfândegas, Li Kuiwen, em conferência de imprensa.
Li apontou o sucesso do país em conter os surtos de covid-19, que na primavera atingiram regiões chave para a indústria chinesa, incluindo Xangai, e o efeito das "políticas de estabilização do crescimento", como fatores dessa recuperação.
Nos primeiros seis meses do ano, os principais parceiros comerciais do país asiático foram a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e a União Europeia, com as quais o comércio cresceu 10,6% e 7,5%, respetivamente, em relação ao mesmo período em 2021.
As trocas entre China e Estados Unidos aumentaram 11,7%, em relação ao primeiro semestre de 2021.
As alfândegas também divulgaram hoje os dados referentes ao mês de junho, quando as trocas comerciais entre a China e o resto do mundo subiram 14,3%, em termos homólogos.
As exportações continuam a ser um dos grandes motores da economia chinesa, que divulga na próxima sexta-feira os dados do Produto Interno Bruto (PIB), do primeiro semestre do ano, incluindo a evolução da produção industrial, investimento em ativos fixos, vendas a retalho e emprego, durante os meses marcados pela imposição de medidas de prevenção epidémica em várias cidades do país.
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