Empresas do grupo Transdev assinam Acordo Coletivo de Trabalho por 5 anos
A Transdev anunciou hoje ter assinado com a Fectrans, o Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os próximos cinco anos.
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Economia Transdev
"A Transdev, a Fectrans [Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes e Comunicações], o SNMOT e o STTAM concluíram com sucesso as negociações iniciadas em outubro de 2021, tendo em vista a assinatura de um ACT que abrange todas as empresas do Grupo Transdev em Portugal", avança a empresa em comunicado.
Segundo refere, o ACT entra em vigor em 01 de agosto de 2022 e vigorará durante os próximos cinco anos.
Salientando tratar-se de um "acordo singular no setor rodoviário de passageiros no país", a Transdev diz que "abrange um total de 12 empresas e cerca de 1.800 trabalhadores".
"Este ACT traduz-se numa valorização das condições remuneratórias dos profissionais Transdev, num momento em que os custos energéticos e a transição para uma mobilidade com menos impacto carbónico na atmosfera colocam o setor do transporte público no centro das prioridades da sociedade e das autoridades", sustenta.
"O acordo -- acrescenta - é ainda inovador no que diz respeito à substituição de certos conceitos de regulação, com mais de 30 anos, e que careciam de atualização à corrente realidade das operações e das condições de trabalho".
De acordo com a Transdev, o acordo agora alcançado prevê também "novos benefícios sociais" para os trabalhadores, entre os quais destaca a atribuição de um seguro de saúde.
Ainda acordado foi que "as partes trabalharão em conjunto, a partir de setembro próximo, num novo regulamento de carreiras profissionais".
Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) da Transdev em Portugal e Espanha considera que o acordo alcançado entre a empresa e os sindicatos "significa uma ambição, pelas partes em diálogo, de chegar a entendimentos em matérias relevantes para a qualidade de vida dos trabalhadores, num momento de transformação, investimento e inovação no setor da mobilidade, onde a resposta à exigência pelas populações de mais e melhor transporte público implica a participação empenhada de empresas e dos seus trabalhadores".
"O diálogo e, com ele, a construção de caminhos para o futuro entre os parceiros sociais é um fator essencial de competitividade para o país e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores", considera ainda Sérgio Azinheiro Soares.
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