Bolsas europeias em baixa pendentes das previsões do FMI
As principais bolsas europeias negociavam hoje em baixa, numa sessão repleta de referências como a as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), resultados empresarias e o início da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed).
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Economia Bolsas
Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 0,04% para 426,06 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt recuavam 0,09% e 0,38%, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 0,26% e 0,36%.
Londres era a exceção, já que subia 0,48%.
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55 o principal índice, o PSI, a subir 0,44% para 5.028,89 pontos.
Hoje o FMI divulga a revisão das previsões do crescimento mundial, enquanto na Europa, os ministros da Energia da União Europeia (UE) procuraram um acordo político sobre a proposta da Comissão Europeia de reduzir o consumo de gás de 15% tendo em vista o inverno, perante o possível corte total de fornecimento de gás pela Rússia.
As bolsas europeias estavam maioritariamente com tendência negativa à espera das numerosas referências que serão conhecidas ao longo desta semana, mas o destaque vai para as decisões da reunião da Fed na quarta-feira, da qual pode resultar uma subida das taxas de juro de 75 pontos base, e a publicação da estimativa rápida da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre.
Nos EUA também será publicado o deflator do consumo privado subjacente, a medida preferida da Fed para indicar a inflação.
A semana vai estar igualmente marcada por resultados empresariais.
Nos EUA serão publicados os resultados de empresas como a Microsoft ou a Alphabet.
Na segunda-feira, a maior cadeia de supermercados dos EUA, Walmart baixou a previsão do benefício para o atual trimestre e para o conjunto do exercício devido ao impacto da inflação nos gastos dos consumidores.
No outro lado do Atlântico, a bolsa de Wall Street terminou mista na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,28% para 31.990,04 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,43% para 11.782,67 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0224 dólares, contra 1,0221 na segunda-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 106,70 dólares, contra 105,15 dólares na segunda-feira.
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