Bolsa de Lisboa em alta com Greenvolt a subir mais de 2%
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Greenvolt a liderarem os ganhos, a subirem 2,06% para 8,41 euros.
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Economia Greenvolt
Cerca das 09:10 em Lisboa, o PSI avançava 0,54% para 6.035,09 pontos, com 10 'papéis' a subirem, quatro a descerem e um a manter a cotação (Corticeira Amorim em 10,18 euros).
Às ações da Greenvolt seguiam-se as da Galp e da Altri, que se valorizavam 1,65% para 10,19 euros e 1,34% para 6,44 euros.
Na segunda-feira, o diretor executivo da empresa, Carlos Coelho, disse à Lusa que a Greenvolt investiu 30 milhões de euros (ME) na compra, instalação e ligação de cerca de 90 mil painéis solares na freguesia de São João da Boavista, em Tábua.
As ações da EDP e EDP Renováveis eram outras das que mais avançavam, designadamente 0,57% para 4,79 euros e 0,50% para 24,20 euros.
As ações do BCP e CTT subiam 0,48% para 0,15 euros e 0,47% para 3,23 euros.
As cotações das outras três ações que subiam registavam acréscimos entre 0,09% e 0,16%.
Em sentido contrário, as ações da Semapa e da NOS eram as que mais desciam, estando a desvalorizar-se 0,43% para 13,82 euros e 0,32% para 3,76 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em baixa, numa sessão repleta de referências como a as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), resultados empresarias e o início da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed).
Hoje o FMI divulga a revisão das previsões do crescimento mundial, enquanto na Europa, os ministros da Energia da União Europeia (UE) vão procurar um acordo político sobre a proposta da Comissão Europeia de reduzir o consumo de gás de 15% tendo em vista o inverno, perante o possível corte total de fornecimento de gás pela Rússia.
As bolsas europeias estavam maioritariamente com tendência negativa à espera das numerosas referências que serão conhecidas ao longo desta semana, mas o destaque vai para as decisões da reunião da Fed na quarta-feira, da qual pode resultar uma subida das taxas de juro de 75 pontos base, e a publicação da estimativa rápida da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre.
Nos EUA também será publicado o deflator do consumo privado subjacente, a medida preferida da Fed para indicar a inflação.
A semana vai estar igualmente marcada por resultados empresariais.
Nos EUA serão publicados os resultados de empresas como a Microsoft ou a Alphabet.
Na segunda-feira, a maior cadeia de supermercados dos EUA, Walmart baixou a previsão do benefício para o atual trimestre e para o conjunto do exercício devido ao impacto da inflação nos gastos dos consumidores.
No outro lado do Atlântico, a bolsa de Wall Street terminou mista na segunda-feira, com o Dow Jones a subir 0,28% para 31.990,04 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,43% para 11.782,67 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0224 dólares, contra 1,0221 na segunda-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu também em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 106,70 dólares, contra 105,15 dólares na segunda-feira.
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