A União Europeia (UE) chegou a acordo, esta terça-feira, para reduzir o consumo de gás em 15% até à primavera, com exceções previstas para alguns países, anunciou a presidência checa do Conselho da União Europeia, na rede social Twitter.
"Não foi uma Missão Impossível! Os ministros chegaram a um acordo político sobre a redução da procura de gás antes do próximo inverno”, pode ler-se na publicação.
O acordo político foi alcançado no Conselho extraordinário de Energia, em Bruxelas, no qual os 27 chegaram a um compromisso em torno da proposta apresentada pela Comissão Europeia com vista à redução de 15% do consumo do gás até à primavera, mas já com novas exceções para abranger a "situação geográfica ou física" dos países.
Entretanto, em comunicado, é explicado que há exceções previstas no acordo, apesar de não serem referidos que países são visados:
"O Conselho concordou que os Estados-membros que não estão interligados às redes de gás de outros Estados-membros estão isentos de reduções obrigatórias de gás, pois não seriam capazes de libertar volumes significativos de gás de gasoduto em benefício de outros Estados-membros", pode ler-se.
Além disso, os "Estados-membros cujas redes elétricas não estão sincronizadas com o sistema elétrico europeu e dependem fortemente do gás para a produção de eletricidade também estão isentos, a fim de evitar o risco de uma crise de abastecimento de eletricidade" - o que se poderá depreender que Portugal é uma das exceções.
#TTE Energy | This was not a Mission Impossible! Ministers have reached a political agreement on gas demand reduction ahead of the upcoming winter.#EU2022CZ pic.twitter.com/XBnKuTs75W
— EU2022_CZ (@EU2022_CZ) July 26, 2022
O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, disse esta terça-feira que não se pode resolver o problema no setor do gás ao criar outro no setor elétrico e adiantou que a proposta que está agora em cima da mesa para reduzir o consumo de gás já responde a algumas questões levantadas por Portugal.
[Notícia atualizada às 11h34]
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