Taxa de inflação dispara para 9,1% em julho (máximo de novembro de 1992)
Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 9,1% em julho (8,7% em junho). Trata-se do valor mais elevado registado desde novembro de 1992.
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Economia Inflação
A subida dos preços continuou a acelerar em julho. A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 9,1% em julho, face a 8,7% em junho, de acordo com a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta sexta-feira.
"Trata-se do valor mais elevado registado desde novembro de 1992", indica o INE.
O indicador de inflação subjacente - índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos - terá registado uma variação de 6,2% (6,0% no mês anterior). De acordo com o INE, este é também o "registo mais elevado desde abril de 1994".
O INE estima que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe nos 31,2% em julho (taxa inferior em 0,5 pontos percentuais face ao mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 13,2%, que compara com 11,9% em junho.
Em julho face ao mês anterior, a variação do IPC terá sido nula (0,8% em junho e -0,3% em julho de 2021), estimando-se uma variação média nos últimos 12 meses de 4,7% (4,1% no mês anterior).
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 9,4% em julho (9,0% no mês anterior).
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de junho de 2022 serão publicados pelo INE a 10 de agosto.
[Notícia atualizada às 09h43]
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