Lucro da AstraZeneca cai para 732 ME no 1.º semestre, menos 65%

A farmacêutica britânica AstraZeneca registou um lucro líquido no primeiro semestre deste ano de 748 milhões de dólares (732 milhões de euros), menos 65% do que no mesmo período de 2021, anunciou, esta sexta-feira, a empresa.

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Lusa
29/07/2022 14:04 ‧ 29/07/2022 por Lusa

Economia

AstraZeneca

As vendas da vacina contra a Covid-19 impulsionaram os resultados da empresa nos primeiros seis meses do ano passado, quando o volume de negócios aumentou 23%, enquanto no primeiro semestre deste ano o aumento foi de 43%, apesar de um declínio nos lucros.

No relatório enviado esta sexta-feira à Bolsa de Londres, a AstraZeneca observa que as receitas atingiram 22.161 milhões de dólares (21.670 milhões de euros às taxas de câmbio atuais) entre janeiro e junho.

O fabricante de medicamentos disse que o lucro operacional também caiu 53%, de 3.022 milhões de dólares (2.948 milhões de euros) no ano passado para 1.417 milhões de dólares (1.382 milhões de euros) em 2022.

Também informou que a dívida líquida até 30 de junho era de 24.689 milhões de dólares (24.095 milhões de euros), acima do valor de 11.721 milhões de dólares (11.438 milhões de euros) no final de junho de 2021.

Por área de negócio, os produtos oncológicos da AstraZeneca geraram receitas de 7.454 milhões de dólares (7.282 milhões de euros) no primeiro semestre, um aumento de 18%, até representar 34% das receitas totais.

Os produtos de imunoterapia e vacinas, que incluem o preparado Vaxzevria contra a Covid-19, contribuíram com 13% das receitas totais, com receitas de 2.795 mil milhões de dólares (2.730 milhões de euros).

"Estima-se que o preparado Vaxzevria tenha salvo mais de seis milhões de vidas no primeiro ano de vacinação, e que o Evusheld protegeu centenas de milhares de pessoas, permitindo-lhes regressar à vida normal. O preparado Evusheld continua a demonstrar a sua atividade contra novas variantes", disse no relatório o CEO (Chief Executive Officer) da AstraZeneca, Pascal Soriot.

Leia Também: PRR. Bruxelas atinge marco simbólico de 100 mil milhões desembolsados

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