De acordo com os dados do regulador bancário, no quatro trimestre de 2021, o Investimento Direto Estrangeiro (IDE) de Angola em Portugal ascendia a 3.896,83 milhões de euros.
Deste total, 1.683 milhões de euros chegava a Portugal diretamente de Angola, sem passar por países terceiros.
No entanto, segundo os cálculos da Lusa, os restantes 2.211,87 milhões de euros de IDE angolano era detido através de países terceiros.
Tendo por base as estatísticas de posições de investimento direto por investidor final, que permite identificar os países que, "em última instância, e independentemente da complexidade da estrutura dos grupos económicos, controlam o investimento, usufruem dos rendimentos e assumem o risco", 1.597 milhões de euros de IDE angolano em Portugal chegava através dos Países Baixos.
Segundo os dados do BdP, parte do IDE angolano em Portugal chegou também através do Luxemburgo (325,38 milhões de euros) e de Malta (279,22 milhões de euros).
Neste período, os serviços concentraram a maior parte (3.354,29 milhões de euros), seguidos de muito longe pela construção (54,27 milhões de euros), pelas indústrias transformadoras (1,55 milhões de euros) e pela área de eletricidade, gás e água (0,38 milhões de euros).
As eleições gerais angolanas, quinto escrutínio da história política do país, estão marcadas para quarta-feira e contam com candidaturas de oito formações políticas, que estão em campanha eleitoral desde 24 de julho.
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