Em comunicado, a Câmara Municipal, presidida por Nuno Moita, informou que estas medidas avançam "em resposta à situação crítica de seca que se vive no país".
"Os níveis de seca que atingimos este ano são um aviso sério para que se tomem medidas rapidamente", afirmou Nuno Moita, citado na nota.
Recorrendo a "um primeiro plano com medidas diferenciadas", o município de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, pretende "promover uma poupança imediata nos consumos de água", bem como agir preventivamente, adotando práticas "que favoreçam a sustentabilidade".
"Entre as medidas mais imediatas, de caráter temporário, contam-se o desligamento do abastecimento de espelhos de água, na praça da República e no Museu PO.RO.S, a redução dos tempos de rega diária dos espaços verdes, assim como do consumo de água realizado em edifícios municipais, entre outras ações", segundo a autarquia.
A Câmara de Condeixa "prevê ainda a adoção, a curto prazo, de outras medidas, como sejam a substituição de torneiras por outras com temporizador e eventualmente redutor, a instalação de sistemas de rega inteligente em espaços verdes que ainda não possuem este tipo de equipamento ou a reativação de furos para uso em situação de emergência".
"A população deve encarar estas medidas como um exemplo do que pode ser feito em casa. É fundamental que cada um colabore, nas suas rotinas diárias, na redução do consumo de água, com o objetivo de preservar um bem insubstituível e indispensável à sobrevivência humana. Nesse sentido, serão promovidas ações de sensibilização junto da população, mas também das empresas, comércio e serviços", afirmou, por sua vez, a vereadora Ana Manaia, que detém os pelouros da Sustentabilidade Ambiental e da Economia Circular.
Face aos "níveis de seca severa e extrema e perante os constrangimentos europeus ao nível da energia", este município quer também "adotar medidas preventivas no domínio (...) da poupança e eficiência energética".
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