Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 173,14 pontos, para 31.145,30 pontos, enquanto o seletivo S&P 500 caiu 0,41%, para 3.908,19 pontos.
O Nasdaq Composite Market, que reúne as principais empresas de tecnologia, caiu 0,74%, para 11.544,91 pontos.
As ações em todo o mundo estão sob pressão nas últimas semanas, devido aos receios de uma política monetária mais apertada nos EUA e uma perspetiva económica sombria na Europa, que leva os investidores a vender ativos.
Muitos investidores temem que os aumentos contínuos das taxas de juros levem a economia dos EUA a uma recessão económica prolongada.
"À medida que a pressão aumenta sobre empresas e consumidores e a recessão se aprofunda, os preços das ações são atingidos", realçou Susannah Streeter, analista sénior de investimentos e mercados da Hargreaves Lansdown, em declarações ao The Wall Street Journal.
Para Andy Kapyrin, da Regent Atlantic, o mercado "continua a reagir" ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, que há duas semanas perspetivou um novo aumento das taxas de juros.
As autoridades do Fed aumentaram as taxas de juros em 0,75 pontos percentuais em cada uma das duas últimas reuniões, mais recentemente em julho, para uma taxa entre 2,25% e 2,5%.
Na reunião de final de setembro, espera-se que o Fed eleve as taxas, embora a dúvida persista sobre se o fará em 0,5 ou 0,75 pontos percentuais.
Os investidores apontam uma probabilidade de 74% para um aumento de 0,75 pontos percentuais.
Wall Street também foi prejudicada pelo agravamento da crise energética na Europa, marcada pelo adiamento da reabertura do gasoduto Nord Stream 1, que fornece a maior parte do gás russo à Europa.
Por setores, as maiores perdas hoje foram para comunicações (-1,26%) e energia (-1,08%), enquanto o setor imobiliário (1,02%) foi o setor com a maior subida.
Entre as 30 empresas listadas no Dow Jones, os maiores aumentos foram para Visa (0,44%) e Boeing (0,38%), enquanto no 'vermelho' terminaram a sessão a 3M (-4,15%), Intel (-2,75%) e Goldman Sachs (- 1,51%).
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