No documento, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa disse que "apesar do exigente contexto vivido no semestre, o desempenho comparável com igual período de 2021, marcado pelo período de confinamento e restrições à mobilidade, traduziu-se num crescimento de 79,5% do volume de negócios consolidado nos primeiros seis meses de 2022, totalizando 242,1 milhões de euros que compara com 134,9 milhões de euros no período homólogo".
A Ibersol alertou que, tendo em conta alterações nas rendas dos aeroportos em Espanha e o seu efeito contabilístico, resolveu comparar a maioria dos valores referentes aos resultados do primeiro semestre com os primeiros seis meses de 2019.
Assim, o "EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] no primeiro semestre de 2022 ascendeu a 37,6 milhões de euros, representando um aumento de 4,9% face a igual período de 2019 corrigido da Ley 13/2021". Nos seis meses de 2021, o valor corrigido de EBITDA foi de 22,2 milhões de euros.
Por sua vez, "os custos com pessoal foram superiores em 4,4% face aos registados no período homólogo de 2019, tendo o peso desta rubrica passado a representar 30,8% do volume de negócios", adiantou.
O grupo detinha, no final do primeiro semestre, um total de 621 unidades de restauração, um número igual ao que detinha no final de 2021.
Segundo a Ibersol, "em Portugal, depois de um início de ano com uma parte considerável da população confinada, pelo efeito do aumento do número de infetados com a nova variante ómicron, o volume de negócios -- excecionando o mês de março - superou o verificado no período pré-pandemia", referiu a Ibersol.
Por outro lado, "em Espanha, verificou-se uma redução das perdas para níveis inferiores a 5% face a igual período de 2019, por efeito da evolução positiva dos tráfegos nos aeroportos, especialmente nas localizações mais dependentes do turismo", salientou.
Em Angola, as vendas dos restaurantes traduzem "as variações em moeda local, - que não contemplam os ganhos decorrentes da valorização do Kwanza e continuam a ser os menos penalizados pelo efeito da pandemia".
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