Vamos lançar "uma linha de crédito no valor de 600 milhões de euros, com garantia mútua e prazo de oito anos. Com carência de capital de 12 meses para as empresas afetadas pelas perturbações", afirmou o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em conferência de imprensa, em Lisboa
Com execução a partir da segunda quinzena de outubro, esta linha tem um prazo de oito anos e destina-se às empresas afetadas pelo preço da energia, das matérias-primas e perturbações nas cadeias de abastecimento.
O governante assinalou que esta linha de crédito "é abrangente", uma vez que inclui todos os setores, não só as que sofreram com os custos de energia elevados, mas com outros efeitos associados as matérias-primas, cobrindo também o comércio, serviços e turismo.
O ministro da Economia e do Mar anunciou hoje um pacote de medidas de mais de 1.400 milhões de euros para apoiar as empresas face ao aumento de custos com a energia.
Além da linha de crédito, também foram alargados os apoios às indústrias de consumo intensivo de gás, apoios à formação, medidas de aceleração da eficiência energética, fiscais, entre outras.
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