Em conferência de imprensa em Lisboa, durante a qual apresentou um pacote de apoios às empresas, devido ao aumento dos custos de energia, o ministro da Economia e do Mar adiantou que esta medida, avaliada em 235 milhões de euros, é ainda alargada à indústria transformadora agroalimentar, revelando que "os aumentos serão retroativos".
Além disso, indicou, "no quadro do acordo temporário que estamos a negociar com a União Europeia há um apoio até dois milhões de euros que é cumulativo" para empresas com "custos expressivos" nesta área.
Por outro lado, em alguns casos as empresas podem ter até cerca cinco milhões de euros de apoio "desde que seja para a manutenção da atividade industrial", ou seja, se estiverem "em risco de parar", com "perdas operacionais".
O secretário de Estado da Economia, João Neves, explicou que "há setores mais intensivos na utilização do gás" e foi para eles que este programa foi criado originalmente, sendo agora "alargado e reforçado".
Este programa será implementado depois da aprovação da Comissão Europeia.
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