O preço de um cabaz de bens alimentares considerados essenciais aumentou 2,63 euros na última semana, entre os dias 21 e 28 de setembro, em comparação com a anterior, de acordo com uma monitorização de preços da DECO Proteste. Só o preço da pescada disparou 29% em apenas uma semana.
"Um cabaz de bens alimentares essenciais custa atualmente 210,43 euros, mais 26,80 euros (mais 14,60%) em comparação com o dia 23 de fevereiro, véspera do início do conflito armado na Ucrânia, e mais 2,63 euros (mais 1,27%) do que custava há apenas oito dias", pode ler-se na análise da DECO.
Os aumentos, explica a DECO, "têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, e são, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir".
Quais foram os preços que mais subiram na última semana?
Entre os dias 21 e 28 de setembro, os dez produtos com maiores subidas de preço foram a pescada fresca (mais 29%), os medalhões de pescada (mais 12%), o carapau (mais 8%), a curgete (mais 7%), o atum posta em azeite (mais 6%), o azeite virgem extra (mais 6%), o tomate (mais 5%), o iogurte líquido de morango (mais 5%), o fiambre da perna extra (mais 4%) e os cereais integrais (mais 3%).
Desde 23 de fevereiro a DECO tem monitorizado, todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
"Começamos por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtemos o custo do cabaz para um determinado dia", pode ler-se no site da DECO Proteste.
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