Assinado em Lisboa pelo vice-presidente do Santander Portugal, Manuel Preto, o administrador do Santander Portugal, Amílcar Lourenço, e o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, este acordo "permitirá conceder mais empréstimos a estas empresas, sobretudo as que operam em regiões menos desenvolvidas, podendo abranger mais de 3.000 PME e 'mid-caps'", avançam as duas entidades em comunicado.
Segundo precisam, "os fundos do BEI serão disponibilizados ao banco através de uma operação de securitização apoiada numa carteira de empréstimos ao consumo".
"Este acordo tem especial importância num momento em que a economia global está a recuperar do impacto negativo da pandemia covid-19 e dos atuais choques macroeconómicos devido à guerra na Ucrânia e aos elevados custos energéticos, bem como da inflação, que continua a colocar pressão sob as empresas portuguesas", sustentam o BEI e o Santander.
Na cerimónia de assinatura, o vice-presidente do BEI salientou que "as PME e as 'mid-caps' são os motores da inovação e do crescimento sustentável, tanto em Portugal, como em toda a Europa", representando "a maior parte do emprego gerado" no país.
Ricardo Mourinho Félix enfatizou que a operação de crédito hoje assinada "irá aumentar o financiamento às empresas portuguesas que têm dificuldades em obtê-lo", contribuindo "para promover o crescimento a longo prazo e a criação de emprego no país".
Por sua vez, o administrador do Santander em Portugal, Amílcar Lourenço, sublinhou a relevância desta operação na atual conjuntura económica, considerando que "este é um passo importante para gerar mais riqueza, emprego e contribuir para a recuperação e crescimento da economia nacional".
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